quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MATEUS 5 (1-16)


O Sermão do monte

O capítulo 5 de Mateus contém uma mensagem muito conhecida, o “sermão do monte’’, que fala dos ensinamentos que Jesus dá a seus discípulos (v. 1-2). Nenhum dos sermões que Ele dá a seus discípulos são condições para entrar no reino dos céus. A única condição para sermos salvos é
aceitar o sacrifício que Ele fez na cruz (em relação a esse capítulo, ele ainda fará).

A chave está no verso 16; “Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu. O objetivo principal dos sermões é mostrar que a nossa vida em si deve ser um louvor a Deus, que apenas a nossa existência já seja motivo de glorifica-lo. As pessoas não querem estudar as escrituras e conhecer a Deus, mas elas leem nossas vidas, por isso a importância de termos um Espírito de Excelência.

Somos filhos de Deus, e o que em nós difere dos outros? O nosso sal (v.13) ainda serve para alguma coisa? A nossa luz (v.14) está fraquinha, perdida na multidão ou pode ser vista de longe?

“Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa” (v.15). 

Deus não nos escolheu para que fossemos igual ao resto do mundo, Ele quer que nossa vida seja notada pelas pessoas de modo que elas queiram também essa luz (v.16).

3—Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.

Jesus não está falando do pobre em dinheiro, ele está falando das pessoas que reconhecem que são totalmente dependentes de Deus (Is 66;2), pessoas que reconhecem seus pecados e que necessitam de Jesus Cristo para salva-las, para perdoá-las de seus pecados.

Deus escolheu e chamou muitos pobres, a explicação para isso está no fato de que é geralmente "os pobres deste mundo" que são "ricos na fé". Mas não todos, o reino dos céus não pode ser dito de pertencer a todos eles, ou somente a eles, mas aos que são pobres em um sentido espiritual.

         O contrário de ter um espírito pobre é ter um coração orgulhoso (Provérbios 16:19; Salmos 51:17), Deus detesta pessoas orgulhosas (Ezequiel 31:14).

4 —Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.

Jesus não quer que choramos (v.12), Ele está dando um conforto para os que assim estão (João 16:33). Deus nos quer ver alegres, e é assim que devemos estar diante dele (Sl 16.11; Rm 14.17). Nenhum pai que ama seu filho deseja vê-lo triste.

5 —Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.

Humildade é um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações. Ser humilde é ser uma pessoa sem orgulho (Pv 18.12; Fp 2.3), é ser modesto. Um bom exemplo de humildade é a oração de Manassés, um dos Reis que mais pecou na bíblia (2 Crônicas 33:9); no seu sofrimento, Manassés orou com fervor ao SENHOR, seu Deus; cheio de humildade, ele se arrependeu diante de Deus, e Ele atendeu a sua oração. (2 Crônicas 33;12). Que interessante saber que TODAS, todas as promessas de Deus se cumprirá para quem é humilde.

7 (NTLH)  —Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.

 Em Mateus 18:24-35, Jesus dá um claro exemplo sobre esse verso. Nos dias de hoje, podemos comparar essa passagem a uma pessoa que pede a Deus o perdão de seus pecados, mas é incapaz de perdoar alguém que o ofendeu. Se entregarmos nossa vida a Cristo, e realmente arrependermos de nossos pecados, com certeza teremos misericórdia do próximo, isso na maioria das vezes poderá ser difícil, o desejo natural que temos é de fazer justiça com as próprias mãos. Ao invés de perdoa-lo, desejamos que no mínimo o mesmo aconteça a ela. É claro que é difícil, mas seja inteligente, Deus teve misericórdia até daqueles que mataram Jesus, seu filho, e nós não teremos misericórdia para perdoar nem mesmo aquele que nos ofendeu?

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