sexta-feira, 18 de abril de 2025

PÁSCOA: ENTRE A VERDADE DA CRUZ E O MITO DO COELHO

O que realmente estamos celebrando na Páscoa? Será que se resume apenas à troca de ovos de chocolate supostamente entregues por um "coelho mágico"? Ou será que estamos deixando de lado o verdadeiro significado dessa data, assim como aconteceu com o Natal, que também foi deturpado por elementos comerciais e fantasiosos?

A ORIGEM DA FANTASIA

A ideia de que coelhos podem pôr ovos — e ainda por cima ovos de chocolate — é, na verdade, o resultado de uma mistura de diversas tradições de culturas antigas, que com o passar dos séculos foram se fundindo e formando o que hoje conhecemos como a “Páscoa moderna”. Essa construção cultural lembra até mesmo um “Frankenstein”, no sentido de algo feito com pedaços de várias partes desconexas.

O COELHO E A DEUSA DA FERTILIDADE

O coelho — ou melhor, a lebre — era um símbolo muito comum em rituais antigos praticados por povos que não seguiam o cristianismo, chamados pagãos. Entre esses povos estavam os germânicos (que viviam onde hoje é a Alemanha e arredores) e os anglo-saxões (povos que viviam na região onde hoje é a Inglaterra). Segundo Beda, o Venerável, historiador do século VIII, a lebre estaria associada a uma deusa germânica da fertilidade chamada Ēostre, que representava a fertilidade e a primavera. Ela era celebrada na época do equinócio da primavera, quando o dia e a noite têm a mesma duração. A lebre se tornou símbolo da fertilidade por ser um animal que se reproduz com muita facilidade.

O OVO COMO SÍMBOLO

O ovo, por sua vez, sempre foi um símbolo de fertilidade e de renovação da vida em várias culturas. Entre os persas e egípcios antigos, por exemplo, os ovos eram trocados durante a primavera como símbolo da criação e do renascimento. Em algumas tradições cristãs orientais, os ovos eram tingidos de vermelho para simbolizar o sangue de Cristo e trocados entre os fiéis como saudação pascal.

Durante a Idade Média, cristãos passaram a abster-se de ovos durante a Quaresma, e quando a Páscoa chegava, os ovos eram novamente consumidos e oferecidos como presentes, simbolizando o fim do jejum e a celebração da ressurreição de Cristo.

A CHEGADA DO CHOCOLATE

Somente nos séculos XVIII e XIX, especialmente na França e na Alemanha, os confeiteiros começaram a fabricar ovos ocos de chocolate, combinando o símbolo tradicional do ovo com a popularização do doce trazido das Américas no século XVI. A prática ganhou força com o tempo, especialmente na França e Alemanha, como uma forma de unir o simbolismo do ovo com algo mais atrativo e doce.

O COELHO QUE BOTA OVOS?

A história do “coelho que bota ovos” parece surgir de tradições alemãs, especialmente entre luteranos do século XVII, que falavam do “Osterhase”, uma lebre mítica que colocava ovos coloridos para as crianças bem-comportadas. Os imigrantes alemães levaram essa tradição para os Estados Unidos, onde ela foi ganhando força e, com o tempo, se tornou popular também em outros países — muito incentivada, é claro, pelo comércio.

Hoje, não só os ovos são feitos de chocolate, como os próprios coelhos também (risos). A indústria alimentícia e o comércio viram nessa mistura simbólica uma oportunidade perfeita para vender produtos temáticos na Páscoa, o que colaborou ainda mais para o afastamento do verdadeiro significado da data.

ENTÃO, O QUE SIGNIFICA PRESENTEAR COM OVOS NA PÁSCOA?

Originalmente, o ato de presentear com ovos representava o renascimento, a fertilidade e a esperança de uma nova vida. Com o tempo, esse gesto foi sendo ressignificado para os cristãos como um símbolo da ressurreição de Jesus Cristo, que venceu a morte e trouxe nova vida a todos os que nele creem (João 11:25; 1 Pedro 1:3).

Entretanto, é importante lembrar que a verdadeira Páscoa cristã não tem relação com coelhos, ovos ou chocolate. Ela é a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29), conforme tipificado na Páscoa judaica (Êxodo 12), quando os hebreus foram libertos da escravidão do Egito.

Mas... o que isso tem a ver com a fé cristã?

Nada. Absolutamente nada.

Esse é um exemplo claro do que a Bíblia chama de “fábulas” — histórias inventadas, simbologias vazias e tradições humanas que desviam o foco da verdade do evangelho. O apóstolo Paulo fez alertas firmes quanto a isso:

“Não se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que mais promovem discussões do que o serviço de Deus na fé.” (1Timóteo 1:4)

“Rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.” (1Timóteo 4:7)

“Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças... e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” (2Timóteo 4:3-4)

“...para que sejam sadios na fé e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade.” (Tito 1:13-14)

FÁBULAS MODERNAS QUE DISTORCEM A VERDADE

As “fábulas” que Paulo combate em suas cartas são, essencialmente, ensinos que desviam do foco da verdade do evangelho — não importando se vêm do judaísmo, do paganismo ou da criatividade humana. Elas geralmente:

• São curiosas, mas inúteis espiritualmente;

• Geram mais discussões do que edificação;

• Tiraram o foco de Cristo e colocam o foco em tradições ou experiências.

Então, quando falamos de “coelhos que botam ovos de chocolate na Páscoa”, por exemplo, estamos exatamente diante de uma “fábula moderna”: uma construção fantasiosa que não edifica, não é verdadeira, e ainda desvia completamente a atenção da ressurreição de Cristo — o verdadeiro motivo da celebração.

Na mesma data em que este estudo estava sendo redigido, a Prefeitura de Pouso Alegre, por meio do Informativo nº 015/2025 (acesse o documento aqui), direcionado a professores e gestores escolares, orientou expressamente que as atividades de Páscoa nas escolas não devem fazer qualquer referência direta à crucificação, ressurreição ou a elementos litúrgicos da fé cristã. O documento afirma que esses conteúdos pertencem à religiosidade particular e, por isso, devem ser evitados nas escolas públicas.

Em seu lugar, sugere-se o uso de símbolos lúdicos como coelhos, ovos, cores e brincadeiras — todos desvinculados de qualquer significado espiritual — para estimular a imaginação e a ludicidade das crianças, promovendo valores “universais” como solidariedade, partilha e respeito. O foco, segundo o documento, é transformar a Páscoa em uma ocasião puramente cultural e pedagógica, sem qualquer associação com Jesus Cristo ou com a fé cristã, que é a raiz histórica da data.

Isso escancara uma tendência moderna e institucionalizada de substituir a verdade espiritual por tradições vazias, sem qualquer ligação com Deus ou com o evangelho. A tentativa de manter a “tradição da Páscoa”, mas sem Cristo, é justamente o que Paulo alertou em suas cartas: fábulas que afastam o coração da verdade e criam um cenário onde o essencial é ignorado em favor do superficial (1 Timóteo 1:4; 2 Timóteo 4:4).

A celebração da ressurreição de Jesus não deve ser substituída por personagens fictícios ou por valores diluídos. Se Cristo não está no centro, então não há Páscoa verdadeira.

O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA

Cristo é a nossa verdadeira Páscoa (1 Coríntios 5:7), e o maior presente que podemos celebrar é a vida eterna que temos nele. A alegria da ressurreição vai muito além de tradições e símbolos culturais — ela é uma realidade espiritual que transforma o coração.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (João 11:25)

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” (1 Pedro 1:3)

Portanto, que nesta Páscoa, possamos lembrar e proclamar com fé e gratidão: Cristo ressuscitou! Ele vive, e por isso vivemos também.

A ORIGEM DA PÁSCOA

Muitos cristãos afirmam, com razão, que na Páscoa celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Essa é, de fato, a perspectiva cristã da Páscoa. No entanto, é importante compreender que a Páscoa já era celebrada muito antes da crucificação e ressurreição de Jesus. Ele mesmo celebrou a Páscoa com seus discípulos antes de ser entregue à morte (Lucas 22:7-20).

A Páscoa tem suas raízes no Antigo Testamento. Era uma celebração ordenada por Deus ao povo de Israel em memória de sua libertação do Egito, onde foram escravizados por cerca de 400 anos (Êxodo 12:40-41). Quando Deus chamou Moisés para libertar os israelitas (Êxodo 3), o faraó resistiu, e Deus enviou uma série de pragas sobre o Egito. A última delas seria a morte dos primogênitos (Êxodo 11).

Foi então que Deus deu uma orientação decisiva: cada família israelita deveria sacrificar um cordeiro e marcar com o sangue as ombreiras e a verga das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte "passaria por cima" da casa — e assim os primogênitos seriam poupados (Êxodo 12:1-30). A palavra "Páscoa" vem justamente do hebraico Pessach, que significa "passar por cima".

Essa noite marcou o início da libertação do povo, que sairia do Egito rumo à Terra Prometida. A partir de então, a Páscoa foi instituída como uma celebração anual de memória e gratidão pela salvação concedida por Deus (Êxodo 12:14; Levítico 23:4-5).

CRISTO: NOSSA PÁSCOA

Jesus Cristo foi crucificado exatamente durante o período da Páscoa judaica (Mateus 26:2), e isso não é uma coincidência. Ele é o verdadeiro Cordeiro de Deus, aquele cujo sangue nos livra da condenação eterna (João 1:29; 1 Coríntios 5:7). Assim como o sangue do cordeiro poupou os lares dos hebreus, o sangue de Cristo nos salva da morte espiritual e da escravidão do pecado.

Portanto, a ressurreição de Jesus aconteceu na data em que os judeus celebravam a libertação do Egito — mas agora, toda a humanidade pode celebrar a libertação do pecado e da morte eterna por meio da cruz e do túmulo vazio.

“Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.” (Romanos 6:6)

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)

Essa é a verdadeira Páscoa dos cristãos: a celebração da nova vida em Cristo. Não se trata de coelhos, ovos ou símbolos vazios, mas de um evento que mudou o curso da história — e de nossas vidas: Jesus venceu a morte, e por isso temos vida!

Que nesta Páscoa, possamos ir além das fábulas modernas e retornar à essência da fé. Que possamos ensinar nossos filhos, familiares e amigos que o verdadeiro sentido da Páscoa está em Jesus — o Cordeiro que foi morto, mas ressuscitou gloriosamente ao terceiro dia.

“Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado.” (1 Coríntios 5:7)

“Ele não está aqui, mas ressuscitou.” (Lucas 24:6)

Aleluia! Cristo vive — e, por Ele, nós também viveremos!

terça-feira, 15 de abril de 2025

A SEMANA DA PÁSCOA: O QUE É TRADIÇÃO E O QUE É ESCRITURA?

Para os católicos, a Semana Santa inicia-se no domingo anterior à Páscoa, ou seja, 7 dias antes de sua ressurreição (Mateus 28:1; Marcos 16:2; Lucas 24:1; João 20:1). Nesse primeiro domingo, celebram o Domingo de Ramos, celebrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém ( Mateus 21:1-11; Marcos 11:1-11; Lucas 19:28-44; João 12:12-19).

“1 ¶ Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: 2  Ide à aldeia que aí está diante de vós e logo achareis presa uma jumenta e, com ela, um jumentinho. Desprendei-a e trazei-mos. 3  E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará. 4  Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta: 5  Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga. 6  Indo os discípulos e tendo feito como Jesus lhes ordenara, 7  trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então, puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou. 8  E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada. 9  E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas! 10  E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam: Quem é este? 11  E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!” (Mateus 21:1-11 RA)

Aqueles ramos que vemos os católicos carregarem são em referência a essa passagem (João 12:13), aqueles tapetes gigantes feitos com serragem colorida de madeira também são em referência a essa passagem em que as pessoas espalhavam suas vestes e ramos das árvores pela estrada para que Jesus passasse por ela (Mateus 21:8).

O clamor que as pessoas faziam: HOSANA, trata-se de uma palavra hebraica, é uma interjeição que pode ser traduzida como "Salva, por favor!" ou "Salva-nos agora!" (Mateus 21:9). É uma expressão de súplica, um pedido por ajuda ou livramento, que foi direcionado a Jesus Cristo, mostrando que aquelas pessoas sabiam que Ele, Jesus, aquele que estava montado em um jumentinho, era o Senhor e Salvador de todos (João 12:13).

A Igreja Católica tem tradições religiosas durante toda essa semana, apesar de não ser possível encontrar na Bíblia esses eventos de forma cronológica de maneira exata, eles celebram a segunda-feira santa como sendo o dia em que Jesus expulsa os vendedores do templo (João 2:13-22). Terça-feira santa é vista como o dia em que Jesus é confrontado pelos líderes do templo pela sua atitude no dia anterior (Mateus 21:23-27). Na quarta-feira santa, destaca-se a traição de Judas (Mateus 26:14-16), a conspiração dos mestres da lei contra Jesus (Mateus 26:3-4), e também a preparação de Jesus a seus discípulos para os dias que viriam, incluindo sua prisão, julgamento e crucificação (Mateus 26:17-75).

Na quinta-feira santa, esse sendo um dos dias mais importantes antes da morte dEle, os católicos celebram a última ceia de Jesus, onde ele parte o pão e o cálice e pede aos apóstolos que façam isso em memória dEle (Lucas 22:19-20). Os católicos acreditam que na Eucaristia, o pão e o vinho se tornam o corpo e o sangue de Cristo, e é um sacramento central da fé católica (1 Coríntios 10:16).

Nesse dia também, algumas lideranças católicas celebram o LAVA-PÉS, simbolizando a humildade e amor ao próximo, onde uma pessoa lava os pés de outras 12 pessoas simulando o que Jesus fez naquela mesma noite (João 13:1-17).

Sexta-feira Santa, Este é o dia da Paixão do Senhor, um dia de jejum e penitência em que se recorda a crucificação de Jesus (Mateus 27:32-56). Na Sexta-feira Santa, especificamente, os católicos são encorajados a observar um jejum rigoroso. Não se deve tomar café da manhã e deve-se evitar qualquer tipo de prazer, incluindo namoro. Além disso, não se deve beber cerveja, cachaça ou qualquer bebida alcoólica. O vinho é a única bebida permitida.

Sábado Santo, também conhecido como Sábado de Aleluia, é um dia de oração e expectativa, marcando a vigília pascal, uma das celebrações mais significativas no calendário litúrgico dos católicos. É um momento de espera simbolizando a descida de nosso Senhor e Salvador ao mundo dos mortos, onde Ele venceu o poder da morte ao ressuscitar e libertar os cativos (Apocalipse 1:17-18, Colossenses 2:15, Efésios 4:8-10).

Finalmente então, no domingo de Páscoa, celebra-se a Ressurreição de nosso Salvador Jesus Cristo, o dia mais importante de todos, pois foi nesse dia que ele venceu a morte e agora vivo pode nos dar a mesma vida (Mateus 28:6; Marcos 16:6; Lucas 24:6; João 20:9, João 11:25).

Todas essas tradições acima descritas são originais e praticadas pela Igreja Católica. A maioria delas, porém, não é adotada pelas igrejas protestantes. Os protestantes surgiram no século XVI, com a Reforma iniciada por Martinho Lutero. O termo "protestante" passou a ser usado para identificar aqueles que se opunham a determinadas práticas e doutrinas da Igreja Católica que consideravam contrárias às Escrituras Sagradas — como a venda de indulgências e a idolatria. Os reformadores denunciaram a deturpação da mensagem do Evangelho provocada por essas práticas, reafirmando a centralidade da adoração exclusiva a Deus e a salvação pela graça, mediante a fé em Cristo. Esses princípios permanecem essenciais para as igrejas evangélicas até os dias de hoje.

Mas não é por isso que tudo o que a Igreja Católica pratica está errado. Um exemplo é a Ceia do Senhor, que é uma prática baseada na passagem bíblica em Lucas 22:19-20, onde Jesus pediu aos apóstolos para realizarem em Sua memória, e eles continuaram a fazê-lo, conforme registrado nos Atos dos Apóstolos 2:42, 1 Coríntios 11:23-26, 1 Coríntios 10:16-17. Inclusive os protestantes também praticam essa Ceia em memória de Jesus.

Mas algumas tradições são exclusivas dos católicos, estabelecidas pelos Papas, como a questão de se abster-se de carne na semana santa, não há referência bíblica para isso.

Vejo frequentemente a prática da piedade sendo confundida com "tristeza" no dia em que Jesus morreu na cruz. É claro que ninguém, nem mesmo Deus, celebra a morte de seu próprio filho. No entanto, Ele não está morto; Ele ressuscitou (1 Coríntios 15:3-4), e essa morte foi essencial para a nossa salvação (Romanos 5:8).

Alegria! Pode até parecer que devemos ficar tristes com a morte de Jesus, mas Ele morreu para que tenhamos alegria. Ele sabia de tudo, não foi traído, pois já sabia e escolheu o que o trairia (João 13:11). Não foi morto, pois Ele se entregou (João 10:18). Ninguém poderia impedir o que Jesus veio fazer. Pedro até tentou convencê-Lo, mas foi duramente advertido e ainda chamado de Satanás (Mateus 16:23), pois o plano, apesar de ter tido um desfecho horrível, foi necessário para nos dar vida.