Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar:
“1 ¶ Disse-lhes Jesus
uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: 2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a
Deus, nem respeitava homem algum. 3
Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele,
dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4 Ele, por algum tempo, não a quis atender;
mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem
algum; 5 todavia, como esta viúva me
importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a
molestar-me. 6 Então, disse o Senhor:
Considerai no que diz este juiz iníquo. 7
Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite,
embora pareça demorado em defendê-los? 8
Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho
do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18:1-8 RA)
Essa
parábola nos ensina que a oração perseverante é fundamental. Assim como a viúva
insistiu até conseguir a justiça do juiz, nós também devemos orar
continuamente, sem perder a esperança ou a fé, mesmo quando a resposta parece
demorar.
Deus, ao
contrário daquele juiz injusto, é justo, amoroso e poderoso para responder às
nossas orações. Ele ouve o clamor do seu povo e age no tempo certo e da maneira
certa.
Podemos
encontrar na bíblia outros exemplos bíblicos de orações atendidas por meio da persistência:
Ana orou
continuamente ao Senhor, e sua resposta foi um “sim”. Ela, que era estéril,
recebeu a bênção de um filho, conforme havia pedido em oração (1 Samuel 1:10-20,27).
A igreja
primitiva também orava incessantemente por Pedro, enquanto ele estava
preso, e Deus respondeu de forma miraculosa, libertando-o por meio de um anjo (Atos 12:5-11).
Paulo, por sua
vez, orou três vezes pedindo a Deus que o livrasse do que chamou de
"espinho na carne". Nesse caso, a resposta foi um “não”. Mas isso não
o desanimou; ao contrário, fortaleceu-o ainda mais na graça de Deus, que lhe
disse: “A
minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios
12:7-9).
O mesmo
aconteceu com Jesus no Getsêmani. Ele orou três vezes pedindo ao Pai
que, se possível, afastasse dele o cálice do sofrimento. A resposta também foi
um “não”, mas não um “não” que o desanimou. Cada vez que orava, seu coração se
alinhava mais perfeitamente à vontade do Pai. Na terceira vez, levantou-se
fortalecido e determinado a cumprir o plano redentor (Mateus 26:36-44).
Por isso,
não desanime. Continue buscando a Deus em oração, mesmo diante das
dificuldades, dos desafios e da espera. A perseverança fortalece a nossa fé e
nos mantém próximos do Senhor.
Lembre-se
também da pergunta final de Jesus após contar a parábola da viúva persistente:
“Quando vier o Filho do
Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18:8 – RA).
Que essa
palavra nos inspire a viver uma vida de oração constante, confiança
e esperança, crendo que Deus está no controle e que Ele
trabalha por aqueles que perseveram (Isaías 64:4).
Continue estudando mais sobre o Poder da Oração:
3. O Espírito Santo Nos Ensina A Orar
4. Condições Para Que Deus Ouça As Orações
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